Partido Comunista Português (PCP) saúda a eleição de Nicolás Maduro
O PCP saúda a eleição de Nicolás Maduro como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, bem como o conjunto das forças progressistas, democráticas e patriotas venezuelanas que alcançam mais uma importante vitória com esta eleição, derrotando o projeto reacionário, antidemocrático e de abdicação nacional.
Sobre as eleições presidenciais na República Bolivariana da Venezuela
As eleições presidenciais na República Bolivariana da Venezuela constituíram uma importante jornada democrática, em que participaram milhões de venezuelanos e cujos resultados reafirmaram o apoio popular ao processo bolivariano, o que assume um tão maior significado quando este é expresso num contexto de décadas de resistência perante as sucessivas operações de ingerência e desestabilização promovidas pelos EUA e a União Europeia contra a Venezuela.
O PCP saúda a eleição de Nicolás Maduro como Presidente da República Bolivariana da Venezuela, bem como o conjunto das forças progressistas, democráticas e patriotas venezuelanas que alcançam mais uma importante vitória com esta eleição, derrotando o projeto reacionário, antidemocrático e de abdicação nacional.
Repudiando as manobras de ingerência nas eleições da Venezuela, que foram amplamente propagandeadas, o PCP denuncia as ações internas e externas que visem pôr em causa a sua legitimidade, colocar em causa o processo eleitoral e os seus resultados, à semelhança do que se verificou em anteriores atos eleitorais por parte das forças de extrema direita golpista.
O PCP condena a reação do Governo português, alinhada com a política de ingerência dos EUA e da UE e quantos procuram animar a campanha promovida pela extrema direita golpista. O que se exige do Governo português é uma postura de respeito pela soberania e independência da República Bolivariana da Venezuela e da vontade do povo venezuelano livre e democraticamente expressa nas urnas – a postura que verdadeiramente defende os interesses de Portugal e do povo português, nomeadamente da comunidade portuguesa na Venezuela.
O PCP recorda o rol de tentativas de golpe de Estado, de sabotagem econômica, de operações de desestabilização e violência, de campanhas de desinformação, de boicote, não reconhecimento e tentativa de deslegitimação de atos eleitorais, de fabricação de “instituições” fantoche, de ingerência e ameaça de intervenção externa – promovidos pelos EUA e a extrema direita golpista venezuelana, com o suporte da UE e de governos e forças políticas portuguesas.
O PCP insta ao fim das medidas coercivas impostas pelos EUA contra o povo venezuelano, que atingem igualmente a comunidade portuguesa na Venezuela, como o bloqueio econômico e financeiro ou o roubo de milhares de milhões de ativos da República Bolivariana da Venezuela pelos EUA e noutros países – incluindo em Portugal –, que afrontam os princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.
O PCP reafirma a solidariedade com a luta do povo venezuelano, com o seu direito a decidir livremente e em paz o seu próprio destino, com a sua aspiração à construção de uma Venezuela de desenvolvimento, de justiça e progresso social, de paz e cooperação com os povos.