UCRÂNIA: Balanço da ofensiva imperialista em Kursk
Após alguns dias desde a misteriosa incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, o Ministério da Defesa da Rússia pôde divulgar preliminarmente o impacto das perdas no exército da Ucrânia.
© Sputnik / Evgeny Biyatov
Após alguns dias desde a misteriosa incursão ucraniana na região fronteiriça de Kursk, o Ministério da Defesa da Rússia pôde divulgar preliminarmente o impacto das perdas no exército da Ucrânia.
De acordo com estimativas conservadoras, mais de 2.600 soldados ucranianos foram fatalmente atingidos, com centenas capturados (um número difícil de precisar devido a trocas de prisioneiros), além da perda de 37 tanques, 32 veículos blindados de transporte de pessoal, 23 veículos de combate de infantaria e mais de 200 unidades de outros veículos blindados.
Quanto à ofensiva em si, foi uma via de mão única. Inicialmente, as Forças Armadas da Ucrânia planejaram avançar rapidamente em direção a Kursk e capturar aldeias utilizando veículos blindados leves. No entanto, as defesas russas conseguiram neutralizar o avanço inimigo em apenas três dias e cortaram suas linhas de suprimento, deixando os militares ucranianos que adentraram o território russo sem uma rota de fuga.
Um detalhe intrigante foi a composição dos equipamentos utilizados pelas FAU. Poucas armas soviéticas (do arsenal ucraniano pós-1991) foram encontradas, com exceção de alguns antigos T-64. A maioria dos blindados, armamentos e tanques utilizados era nova e proveniente de doações do Ocidente, sendo que aproximadamente dois terços foram perdidos durante a ofensiva.
Além disso, com exceção das forças Akhmat (batalhão Aidar checheno) e alguns remanescentes da PMC Wagner (que declararam lealdade à Rússia), a resposta russa foi predominantemente realizada à distância, por meio de artilharia, drones e aviação.
Embora os motivos que levaram Kiev a empreender essa ação insensata sejam difíceis de compreender, as consequências negativas são evidentes e se estendem para outras áreas do conflito. A mobilização desse contingente significou o deslocamento de tropas e armamentos de outras regiões do país, enfraquecendo ainda mais uma situação já crítica.
Embora os motivos que levaram Kiev a empreender essa ação insensata sejam difíceis de compreender, as consequências negativas são evidentes e se estendem para outras áreas do conflito. A mobilização desse contingente significou o deslocamento de tropas e armamentos de outras regiões do país, enfraquecendo ainda mais uma situação já crítica.
Nesse ínterim, as Forças Armadas da Rússia avançaram conquistando cerca de 90% da estratégica cidade urbana de Nova York, localizada no extremo oeste de Donetsk. Em breve, esse importante enclave será integrado ao território russo.
Fonte: https://www.facebook.com/daniel.omettalspirin?mibextid=ZbWKw