Português (Brasil)

Haverá uma segunda onda neofascista? Um bolsonarismo 2.0 no Brasil?

Haverá uma segunda onda neofascista? Um bolsonarismo 2.0 no Brasil?

A segunda onda da tendência fascista na América Latina está vindo sem muitas das características culturais bizarras da primeira, como Bolsonaro ou Milei. É, portanto, mais do gosto das classes médias urbanas e dos meios construtores hegemônicos do “senso comum”.

Compartilhe este conteúdo:

 

A segunda onda da tendência fascista na América Latina está vindo sem muitas das características culturais bizarras da primeira, como Bolsonaro ou Milei. É, portanto, mais do gosto das classes médias urbanas e dos meios construtores hegemônicos do “senso comum”. 

Essa segunda onda que se prepara está mais à direita nas suas posições concretas na instância política, mas com mais "equilíbrio intelectual" que a primeira.

A segunda vaga fascista aponta, também, para um maior reforço do aparato repressivo. Expressão dessa segunda onda fascista em preparação são, por exemplo, o "tarcismo" que  governa o estado de São Paulo com a sua crescente violência institucional (através das forças de segurança) e a vice-presidente argentina Virginia Villarruel, com a sua negação dos crimes da ditadura na Argentina.

Nesse sentido, a segunda onda fascista, que corre no continente, tem o que terá aprendido com a experiência da primeira onda fascista, como Bolsonaro no Brasil ou com Milei, atualmente, na Argentina. No entanto, sendo, menos “bizarra” do ponto de vista cultural, mas com o objetivo de ser mais repressivo do ponto de vista político. 

A segunda onda fascista ainda precisa superar algumas diferenças em relação a primeira, como a contradição interna Milei-Virginia Villarruel na Argentina ou a necessidade de Tarcísio prevalecer sobre as diferentes variantes do bolsonarismo no Brasil.

Compartilhe este conteúdo:

 

 secretaria@partidocomunista.org
Junte-se a nós!