Argentina: mais um ataque contra trabalhadores aposentados e pensionistas
A polícia reprimiu, em frente ao Congresso, aposentados com bombas de gás e balas de borracha. A ação repressora feriu uma menina. Dentro do Congresso.O partido oficial reuniu 87 votos para proteger o veto contra os direitos dos aposentados. Os governadores aliados ajudaram com a abstenção de seus deputados
LPO/ Juan Carlos Casas
A polícia reprimiu os manifestantes no Congresso após o veto do aumento da aposentadoria (11/9/2024) com gases, paus e balas de borracha. Entre os feridos estavam idosos e uma menor.
Após a votação dos Deputados que serviu para sustentar o veto do neofascista Javier Milei, os manifestantes que estavam na Avenida Rivadavia e Callao conseguiram derrubar as cercas e correr alguns metros, mas foram atacados pela polícia.
Com a ajuda do PRO, Jaldo e os radicais libertários, Milei conseguiu que ratificassem o veto aos aposentados
A Câmara dos Deputados rejeitou a iniciativa da oposição com o projeto de mobilidade previdenciária, com 87 votos para a negativa quando os promotores do processo precisavam de dois terços dos legisladores presentes.
La Libertad Avanza, PRO (Proposta Republicana), o MID (Movimento de Integração e Desenvolvimento), os três legisladores que respondem a Osvaldo Jaldo e os radicais que foram fotografados na terça-feira com Javier Milei somaram 87 vontades necessários para blindar o veto presidencial com um terço.
O peronismo, a esquerda, o pichettismo e uma parte da UCR (União Cívica Radical) juntaram 153 votos, enquanto a Inovação Federal, o bloco integrado por salteños e missionários, mais Lourdes Arrieta se abstiveram. No momento da votação, havia 248 deputados presentes. A oposição deveria reunir 166 legisladores em seus bancos, faltaram 13.
Só a unidade dos trabalhadores contra o governo neofascista de Milei pode barrar esse ataque. A ação direta de massas deve ser a prioridade, não se deve jogar todas as fichas na ação parlamentar.