Defender a Venezuela contra o imperialismo (Foto: reprodução)

Há alguns dias, o ministro venezuelano deu detalhes do desmantelamento de uma suposta conspiração terrorista que buscava desestabilizar a Venezuela. A denúncia revelou a existência de um plano que incluía a aquisição de 400 armas de fogo para uso militar por indivíduos ligados a grupos mercenários internacionais, incluindo membros da força de operações especiais SEAL da Marinha dos EUA.

Isso reforça a ideia de que a política de oposição venezuelana não só procura deslegitimar o governo de Nicolás Maduro, mas também tende  a implementar métodos terroristas para atingir os seus objetivos políticos com o apoio do imperialismo dos EUA.

É um tipo de operação de carácter secreto típica na história dos Estados Unidos desde a criação do Conselho de Segurança Nacional e da CIA em 1947, que é usada para desestabilizar governos e regimes governos contrários aos interesses econômicos e políticos dos EUA. A estrutura fundamental das ações secretas permanece a mesma, com a participação de setores privados que executam esses planos sob a proteção de figuras políticas norte-americanas. 

O terrorismo é a outra face do uso contínuo de sanções econômicas como instrumento de pressão por parte dos EUA, que procuram explorar as fraquezas estruturais da Venezuela. As divergências internas nos Estados Unidos em relação à Venezuela deixam claro que a questão venezuelana sempre foi uma questão bipartidária (democratas e republicanos) na política imperialista: qual o melhor caminho para saquear a Venezuela.

Depois do desastre da oposição pró-imperilaista interna na Venezuela, agentes externos agora emergem para desempenhar um papel de ponta no ataque contra a soberania nacional e popular, usando especialmente Javier Milei da Argentina e ações terroristas.

Contra o imperialismo estadunidense, é dever dos trabalhadores, democratas, setores populares e sindicais a defesa incondicional da Venezuela!!!!