Ataque cibernético israelense ao Líbano é terrorismo
Em 17 e 18 de setembro, ocorreram várias explosões de dispositivos de comunicação no Líbano. No primeiro dia, um grande número de dispositivos foi detonado quase simultaneamente em diferentes partes do Líbano. Israel tinha os pagers programados para explodir simultaneamente sob comando. Esse ataque hediondo foi orquestrado para punir o Hezbollah por realizar ações militares em solidariedade com a resistência palestina. Toda solidariedade à resistência anti-imperialista.
Parentes lamentam Fátima Abdallah, uma menina de oito anos morta depois que centenas de dispositivos de comuniucação explodiram em todo o Líbano, durante seu funeral na vila de Saraain, no vale de Bekaa, em 18 de setembro de 2024 [AFP]
Em 17 e 18 de setembro, ocorreram várias explosões de dispositivos de comunicação no Líbano. No primeiro dia, um grande número de dispositivos foi detonado quase simultaneamente em diferentes partes do Líbano.
De acordo com o Ministério da Saúde do país, 12 pessoas morreram em decorrência da emergência, incluindo duas crianças, e mais de 2.800 pessoas feridas foram levadas a hospitais.
No dia seguinte, comunicadores portáteis, telefones e dispositivos alimentados por painéis solares e baterias de íons de lítio explodiram em várias áreas do Líbano. O segundo ataque matou 25 pessoas e feriu 608.
Os trabalhadores e suas organizações devem condenar os ato terroristas do do Estado colonial de Israel.
Milhares de libaneses, incluindo profissionais de saúde, foram cegados, feridos, mutilados e queimados. Esse ato covarde de Israel constitui um crime de guerra.
Israel tinha os pagers programados para explodir simultaneamente sob comando. Esse ataque hediondo foi orquestrado para punir o Hezbollah por realizar ações militares em solidariedade com a resistência palestina.
Israel, cujo objetivo é ampliar a guerra na Ásia Ocidental, está se preparando para uma invasão terrestre do Líbano.
Os alvos, no entanto, eram principalmente locais civis, como casas, escritórios, hospitais e veículos.
Por isso, o Hezbollah tem todo o direito de tomar todas as medidas que julgar necessárias para responder a agressão sionista contra o povo palestino. Mais de 41.000 – e provavelmente mais perto de 200.000 – pessoas em Gaza foram massacradas na última onda de genocídio israelense desde 7 de outubro de 2023. Cerca de um terço deles foram crianças.
O Irã e o Iraque enviaram equipes médicas ao Líbano para ajudar no tratamento dos muitos feridos. Isso inclui especialistas em lesões oculares do Irã. As Forças de Mobilização Popular do Iraque enviaram 15 toneladas de ajuda médica junto com 20 médicos para o Líbano. O médico palestino Ghassan Abu Sitta anunciou planos de viajar a Beirute para ajudar os feridos em cirurgias reconstrutivas. Também os governos sírio, jordaniano e egípcio ofereceram ajuda médica.
Equipes médicas de todo o Líbano foram transferidas para hospitais e clínicas nas áreas com mais feridos em Beirute e no Sul para fornecer atendimento de emergência.
Esses atos de assistência médica expressam a solidariedade maciça com a Palestina, sentida em toda a Ásia Ocidental e em todo o mundo e demonstrada pelas marchas de milhões de pessoas realizadas no Iêmen, Jordânia e outros países.
O Hezbollah deixou claro que continuará e redobrará seu apoio à Palestina e que está preparado para uma batalha prolongada.
Os Estados Unidos e Israel estão prontos para assassinar chefes de Estado? Depois do Líbano, os EUA e seus aliados estarão dispostos a envenenar alimentos? Infectá-los com um vírus?
Da Palestina ao Líbano, os oprimidos têm o direito de se rebelar! A solidariedade não é um crime! Vitória ao Eixo da Resistência contra Israel e o imperialismo!