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Argentina de Milei: pobreza dispara e atinge 15,7 milhões de pessoas (52,9% da população)

Argentina de Milei: pobreza dispara e atinge 15,7 milhões de pessoas (52,9% da população)

Dados divulgados na quinta-feira (26/9) mostram o resultado da política pró-imperialista do presidente neofascista Javier Milei, que completou 10 meses de governo contra o povo argentino. O número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec).

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Milei e Bolsonaro, inimigos dos trabalhadores e dos povos da América Latina. (Foto:  @carmeloneto no Instagram)

Mais da metade da população argentina, ou 52,9%, se encontra atualmente abaixo da linha da pobreza, informou nesta quinta-feira (26) o instituto de estatísticas do país, o Indec. A cifra representa aumento de 11,2 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre de 2023.

 

 

Ainda de acordo com a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas estão em situação de indigência, ou 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse número correspondia a 3,5 milhões de pessoas (11,9%).

Quando observadas as famílias, 1,4 milhão foram consideradas indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano — acima das 870 mil contabilizadas no fim de 2023 (8,7%). Segundo o Indec, estão em situação de indigência as pessoas que não têm acesso a uma cesta de alimentos suficiente para suprir as necessidades diárias de energia e proteína.

Na primeira metade do ano, que coincidiu com os primeiros meses da forte política de ajustes do presidente de extrema direita Javier Milei, a indigência também aumentou 6,2 pontos, figurando em torno de 18,1% no país de 47 milhões de habitantes.

O Indec calcula a pobreza comparando a renda dos lares com o custo de uma cesta básica completa, que inclui alimentos e outros bens e serviços, como roupas e transporte. No primeiro semestre, a cesta custava cerca de US$ 240 (R$ 1.306).

O PIB da Argentina caiu 1,7% no segundo trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, aprofundando a recessão econômica. O país também tem uma das inflações mais altas do mundo, de 236,7% em 12 meses até agosto.

A Argetina é um exemplo do que quer a extrema direita no Brasil e noutros países.

Por isso, é preciso uma frente única de partidos, organizações populares e sindicatos para derrotar a extrema direita com um programa  de reivindicações das massas trabalhadoras.

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