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Milei quer privatizar companhias aéreas por decreto

Milei quer privatizar companhias aéreas por decreto

Os sindicatos de transporte anunciam uma paralisação para 17 de outubro.

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O governo de Milei anunciou que avançará na privatização da Aerolíneas Argentinas. Um decreto que a declara "sujeita a privatização" foi enviado ao Congresso.

No Congresso há dois projetos de privatização. Um de Hernán Lombardi (PRO) e outro de Juan Manuel López (Coalizão Cívica). Consistem em três artigos, que entregam ao Poder Executivo a avançar nesse caminho. Não se conseguiu um parecer favorável da maioria na Comissão.

Privatização ou desmantelamento?

Há apenas dois meses, o governo negociou com os governadores para deixar as companhias aéreas fora das empresas estatais sujeitas a privatização. Em seguida, anunciou uma política de "céus abertos", em referência aos voos de cabotagem (transporte de cargas ou passageiros entre dois pontos do território de um mesmo país por empresas estrangeiras) Airlines em caso de greve prolongada. Antes havia instalado a ideia de entregar Companhias Aéreas aos seus trabalhadores, uma espécie de privatização proletária.

Recentemente, Guillermo Dietrich, ex-ministro dos Transportes de Macri, se pronunciou contra a privatização da Aerolíneas, que considerou impossível por falta de interessados. Ele recomendou apresentar uma lei de falências, para deixar o mercado comercial para novos protagonistas. A essas contradições se soma outra, porque ao conceder o serviço de rampa (representam todas as etapas de carga e descarga, desembarque e embarque de passageiros, além de processos de manutenção da aeronave) como acaba de fazer, bloqueia os serviços de futuros concorrentes.

TODO APOIO AOS TRABALHADORES AEROVIÁRIOS! EM DEFESA DA PROPRIEDADE PÚBLICA!

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