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O PT e as eleições de 2024: primeira impressão

O PT e as eleições de 2024: primeira impressão

O PT venceu em 248 prefeituras em comparação com 183 da última eleição, elegendo um total de 3.118 vereadores e vereadoras em todo o país.

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O PT venceu em 248 prefeituras em comparação com 183 da última eleição de 2020, revelando uma recuperação. Outros quatro candidatos petistas disputam o segundo turno em capitais: as deputadas federais Maria do Rosário (PT-RS), em Porto Alegre, e Natália Bonavides (PT-RN), em Natal, e os deputados estaduais Evandro Leitão (PT), em Fortaleza, e Lúdio Cabral (PT), em Cuiabá.

Nas cidades com mais de 200 mil eleitores, as prefeitas de Contagem, Marília Campos (PT), e de Juiz de Fora, Margarida Salomão (PT), foram reeleitas para mais um mandato. A legenda disputa segundo turno em pelo menos mais 12 cidades.

O Partido dos Trabalhadores elegeu um total de 3.118 vereadores e vereadoras em todo o Brasil, ou seja, 550 representantes a mais do que nas eleições municipais de 2020, quando o PT elegeu 2.668 representantes nas câmaras municipais.

Dentre os estados que mais elegeram representantes no Legislativo Municipal pelo partido destacam-se o Piauí, com 522 candidaturas vitoriosas, seguindo da Bahia com 422; Ceará, 384; Minas Gerais, 362; Rio Grande do Sul, 361; São Paulo, 165; Santa Catarina, 142; Pernambuco, 125, e o Paraná com 121 eleitos/as. O PT terá representantes nas câmaras municipais em todos os 26 estados da federação.

Mas nem tudo é um mar de rosas.

Os resultados marcaram um cenário eleitoral altamente fragmentado, com o principal fortalecimento do Partido Liberal (PL), associado ao ex-presidente da extrema-direita Jair Bolsonaro (com 523 prefeituras, em comparação com 344 em 2020), sobre o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula. Isso sem contar com as prefeituras ganhas por partidos do expectro da direita à extrema-direita  como União Brasil (589), Republicanos (439), PP (752) e PSDB (523) e outros setores golpitas.

Além disso, a direção do PT segue com sua política de frente ampla que favoreceu o movimento golpista no Brasil (Mensalão, golpe de Estado contra Dilma e Operação Lava Jato). Essa política conduziu nessas eleições a alianças com setores golpistas "bons". Essa política se afasta das reformas estruturais antilatifundiária, anti-imperialista e antimonopolista necessárias para melhorar as condições de milhões de trabalhadores e trabalhadoras. 

A classe trabalhadora de continuar apoiando o PT contra o golpismo, a extrema direita e o imperialismo. Mas não pode deixar de defender seus interesses imediatos e históricos.

Construir um programa de reivindicações populares terra, trabalho, moradia, saúde e educação.

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