Brasil termina 2024 entre os 10 primeiros em crescimento de reservas cambiais do mundo
O Brasil está entre os dez primeiros países do mundo em termos de crescimento das reservas cambiais com base em informações dos bancos centrais de 100 países, que divulgaram os dados de setembro no final de dezembro de 2024.
Imagem: © iStock.com / Edson Souza
No final de setembro, os ativos internacionais dos bancos centrais do mundo totalizavam US$ 14,3 trilhões (R$ 90,3 trilhões), contra US$ 12,9 trilhões (R$ 81,5 trilhões) no ano anterior.
O líder absoluto em termos de crescimento foi a China, que aumentou suas reservas em US$ 263,3 bilhões (R$ 1,66 trilhão).
O segundo lugar foi ocupado pela Suíça, com um aumento de US$ 131,9 bilhões (R$ 833,6 bilhões), seguida pela Índia, com US$ 118,1 bilhões (R$ 746,4 bilhões).
O resto da lista de países com maior crescimento das reservas cambiais é a seguinte:
Alemanha – US$ 67,2 bilhões (R$ 424,7 bilhões);
França – US$ 66,1 bilhões (R$ 417,7 bilhões);
Rússia – US$ 64,7 bilhões (R$ 408,9 bilhões);
Cingapura – US$ 52,4 bilhões (R$ 331,1 bilhões);
Polônia – US$ 38,8 bilhões (R$ 245,2 bilhões);
Brasil – US$ 31,7 bilhões (R$ 200,3 bilhões).
Outros 20 bancos centrais, inclusive os da Turquia, Japão e México, aumentaram seus ativos entre US$ 10 e 30 bilhões (entre R$ 63 e 190 bilhões), enquanto os 70 restantes tiveram aumentos de menos de US$ 10 bilhões.
Ao mesmo tempo, um décimo dos países registrou um declínio em suas reservas.
Os líderes deste processo foram:
o Bangladesh, com um declínio de US$ 2 bilhões (R$ 12,6 bilhões);
a República Dominicana – US$ 1,4 bilhões (R$ 8,8 bilhões);
a Ucrânia – US$ 820 milhões (R$ 5,18 bilhões).
Além disso, os ativos internacionais do Paraguai, Estônia, Kuwait, Geórgia, Armênia, Uganda e Bahamas também diminuíram.
Em termos do volume de reservas internacionais, a China manteve sua liderança global de longa data – no final de setembro, elas totalizavam US$ 3,57 trilhões (R$ 22,56 trilhões).
O segundo lugar foi ocupado pelo Japão, com US$ 1,25 trilhão (R$ 7,9 trilhões), e o terceiro pela Suíça, com US$ 950 bilhões (R$ 6 trilhões).
O quarto lugar ficou com a Índia, que acumulou ativos no valor de US$ 706 bilhões (R$ 4,46 trilhões), e o quinto lugar pertence à Rússia, com US$ 634 bilhões (R$ 4 trilhões).