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A Reforma do Ensino Médio consolida mais uma investida do capital contra os trabalhadores do planeta

A Reforma do Ensino Médio consolida mais uma investida do capital contra os trabalhadores do planeta

A tensão entre trabalhadores e estudantes contra a manutenção da política empresarial no atual governo Lula se manifestou, mais uma vez, na Conferência Nacional da Educação e nos protestos e greves dos trabalhadores em vários pontos do país no início de 2024. Abaixo, uma reflexão sobre a gravidade da continuidade desse projeto neoliberal e financista.

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Formulada com as premissas da teoria do capital humano, esse projeto objetiva moldar os jovens proletários  (futuros trabalhadores) às exigências que a reestruturação produtiva ocorrida no capitalismo impõe aos que ascenderão ao “privilégio da servidão”, em uma realidade marcada pela exacerbação dos valores desumanizadores que o projeto neoliberal e a financeirização da economia produziram, e, o que é mais grave, na época histórica em que o sistema metabólico de reprodução do capital prescinde da maior parte dos seres humanos.

Para conseguirem seu intento, os intelectuais da burguesia desenvolveram um projeto que visa ao emparvoecimento, a alienação e a apassivação política da juventude pobre, a quem os valores sociais e ideológicos subjacentes ao projeto pedagógico burguês buscará conformar com a perspectiva da superexploração, da precarização laboral e do desemprego estrutural, de forma que, naturalizada pela inércia dos explorados e pelas campanhas midiáticas de exaltação daqueles valores e comportamentos deles advindos, a nova realidade distópica para os explorados não seja comprometida.

E a implementação dessa nova realidade exige também a reconversão da atividade docente, pois caberá aos futuros trabalhadores do magistério público a tarefa de modelar os alunos da escola pública aos ditames do novo projeto burguês. Assim, os futuros professores serão formados com os princípios adestradores que eles reproduzirão aos seus alunos. Isso significa a despolitização (alienação), desprofissionalização e proletarização dos futuros professores da escola pública.

Portanto urge a reação de alunos professores e de todos os trabalhadores para o enfrentamento e a derrota da mais degradante forma de desumanização que esse sistema desenvolveu para o futuro da humanidade.

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