ARGENTINA: demissão de 70.000
Não ao ajuste brutal de Milei contra funcionários públicos!
TENDÊNCIA MILITANTE BOLCHEVIQUE - CLQI ARGENTINA
O governo fascista de Milei se prepara para demitir 70.000 trabalhadores da administração central do Estado nacional, através da não renovação dos seus contratos. A grande maioria destes trabalhadores contratados trabalha há anos na administração estatal em condições precárias devido à falta de eficácia. É responsabilidade dos governos anteriores tê-los mantido em condições precárias.
Agora, Milei aproveita essa condição precária para avançar contra eles [essa situação possui é muito útil para nós, trabalhadores brasileiros, aprendermos pois toda vulnerabilidade, vacilação deixada pelo governo Lula será uma bela oportunidade para os governos de direita. Por isso, é politicamente conveniente lutar para avançar e consolidar todas as nossas condições de trabalho e vida em situação favorável do que menos favorável]. Este será o começo depois que houver progresso em um número maior de contratações. A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) convocou uma greve e mobilização em todo o país para o dia três de abril.
O anúncio de Milei sobre as demissões massivas do Estado foi feito no Fórum Econômico Internacional das Américas , que acontece no dia 27 de março no Four Seasons Hotel Buenos Aires. Estiveram presentes Rodrigo Valdés, diretor do Departamento Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), que participou do painel inaugural “Um roteiro para a recuperação”. Sentados ao lado de Valdés estavam a vice-presidente de Global Investment Banking, Lisa Rait; o vice-presidente sênior e CEO do Grupo para a América Latina da Saint-Gobain, Javier Gimeno, e a diretora para a América Latina e Caribe do Banco Mundial, Marianne Fay. Participarão também o governador de Neuquén Rolando Figueroa e empresários como José Luis Manzano (Integra Capital), Alejandro Bulgheroni (PAE) e Horacio Marin CEO do grupo Techint hoje à frente da YPF.
Ou seja, o anúncio de Milei pretende mostrar força para o capital financeiro internacional com interesses na América Latina, os interesses peroleiros privados com os olhos postos em Vaca Muerta e os sectores da alta burguesia “nacional” a eles aliados. Uma greve geral por tempo indeterminado é imediatamente imposta na administração estatal nacional como forma de parar este ataque brutal aos trabalhadores.