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Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bi em despesas obrigatórias para favorecer o capital financeiro

Haddad anuncia cortes de R$ 25,9 bi em despesas obrigatórias para favorecer o capital financeiro

A política econômica do governo Lula ataca sua base social: os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. Para o capital financeiro tudo, para o povo nada. A mobilização popular deve lutar contra isso. Que os ricos paguem a conta!

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Foto: Washington Costa/MF

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quarta-feira (3), um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias no Projeto de Lei Orçamentária de 2025.

“Nós já identificamos e o presidente autorizou levar à frente, R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias, que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento 2025”, declarou Haddad.

O projeto de lei orçamentária de 2025 será apresentado em agosto ao Congresso Nacional.

Segundo Haddad, “A primeira coisa que o presidente determinou é: Cumpra-se o arcabouço fiscal. Não há discussão a esse respeito”.

De acordo com Haddad, a Receita Federal está finalizando um relatório, que deve ser apresentado no dia 22 de julho, que pode significar cortes de recursos em 2024 para “zerar a conta”, “suficientes para cumprimento do arcabouço fiscal” . O detalhamento dos cortes dos programas e benefícios vem sendo realizado desde março pelas pastas da Fazenda e Planejamento junto a outros ministérios. “. “É o pente-fino dos benefícios”.

O anúncio dos cortes pelo ministro veio logo após a campanha reacionária da mídia burguesa o sobre “descontrole fiscal” e de que é preciso “equilibrar” as contas públicas e, para isso, tem que cortar gastos públicos, isto é, gastos com o povo.

E isso é só o começo. Os capitalistas sempre querem mais sangue dos trabalhadores.

Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, disse que as medidas são necessárias, mas insuficientes. "O grosso do ajuste necessário terá que passar em algum momento por ajustes nos gastos de educação, saúde e previdência", afirmou ao  jornal Folha de São Paulo. "Os cortes anunciados passam por revisão de benefício, que já era o permitido pelo presidente. Vai acalmar um pouco o mercado, mas não muito. Ajustes mais significativos com um novo regime fiscal terão que ser feitos a partir de 2027", disse o economista*.(https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/07/corte-de-r-259-bilhoes-anunciado-por-haddad-e-insuficiente-dizem-economistas.shtml).

"Os cortes anunciados passam por revisão de benefício, que já era o permitido pelo presidente. Vai acalmar um pouco o mercado, mas não muito. Ajustes mais significativos com um novo regime fiscal terão que ser feitos a partir de 2027", disse o economista.

No entanto, em relação aos gastos financeiros só o silêncio, estes estão garantidos, por ora, para grarantir  o arcabouço fiscal. Em apenas doze meses, os gastos com o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 782 bilhões, uma enorme transferência de recursos de toda a sociedade para bancos, rentistas e especulação financeira.

Os partidos de esquerda, as centrais sindicais, os movimentos sociais, as organizações polpulares e os setores democráticos precisam se mobilizar contra esse ataque do capital financeiro. 

QUE LULA ROMPA COM O CAPITAL FINANCEIRO!

QUE LULA SE APOIE NOS VERDADEIROS PRODUTORES DA RIQUEZA: A CLASSE TRABALHADORA!

NENHUM DIREITO A MENOS!

* https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/07/corte-de-r-259-bilhoes-anunciado-por-haddad-e-insuficiente-dizem-economistas.shtml.

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