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A volta do filho pródigo: Randolfe Rodrigues retorna ao PT

A volta do filho pródigo: Randolfe Rodrigues retorna ao PT

Na manhã de quinta-feira (18/7), o senador pelo estado do Amapá, Randolfe Rodrigues, assinou ficha de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) . “Voltei porque é aqui que Lula está, e é ao seu lado que vamos fazer do Brasil o sonho que sonhamos desde criança”, disse Randolfe. Tal fato ilustra a falência dos projetos da Rede sustentabilidade e do PSOL, como alternativas eleitoreiras ao PT.

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Foto: Ricardo Stuckert

O senador Randolfe Rodrigues estava sem partido desde o ano passado, esteve no PSOL e em 2023 deixou a Rede Sustentabilidade. Agora, retorna ao Partido dos Trabalhadores após 19 anos. 

“Voltei porque aquele sonho que nasceu no meu coração de menino continua vivo. Foi aqui que vi um homem pobre, retirante nordestino, trabalhador, metalúrgico, lutador, se tornar o maior líder mundial. Voltei porque é aqui que Lula está, e é ao seu lado que vamos fazer do Brasil o sonho que sonhamos desde criança”, disse Randolfe. 

Randolfe Rodrigues iniciou sua trajetória partidária no PT, no qual ficou de 1990 a 2005. Em meio à debandada de várias lideranças petistas após o escândalo do mensalão, ainda no primeiro mandato de Lula na Presidência da República, o hoje senador deixou o partido em 2005 rumo ao recém-fundado PSol. Foram 10 anos de militância na legenda. 

Randolfe Rodrigues é senador pelo estado do Amapá desde 2011 – foi eleito em 2010 e reeleito em 2018. Antes de chegar ao Congresso Nacional, ele foi deputado estadual pelo Amapá, entre 1999 e 2007 – eleito em 1998 e reeleito em 2002. 

Apesar de representar o Amapá no Congresso Nacional, Randolfe nasceu em Garanhuns, no estado de Pernambuco, mesma cidade de Lula. O senador tem 51 anos.

O PT nasceu como um partido operário independente. Hoje é um partido operário burguês, isto é, um partido com forte base no movimento operário-popular, mas com um programa burguês e uma direção burocrática. O PT está à frente de um governo de frente popular, ou seja, uma aliança entre as direções dos movimentos sociais e setores da burguesia. O governo Lula não tem rompido com os fundamentos do neoliberalismo no Brasil (o projeto do capital financeiro). Mesmo assim, o PT, com suas pequenas reformas, tem o ódio profundo da classe dominates brasileira e do imperialismo, em particular o imperialismo estadunidense (EUA). Eles temem a base social proletária-popular do governo Lula. A burguesia brasileira e o imperialismo querem destruir o movimento dos trabalhadores e as organizações de esquerda para aumentar o nível de exploração e opressão do povo trabalhador brasileiro.

O retorno de Rondolfe Rodrigues ao PT é mais um indício da falência dos projetos do PSOL e da Rede Sustenbilidade, que têm os vícios do reformismo e burocratismo do PT sem possuírem a virtude de uma base social nas massas trabalhadoras.

 

 

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