Boa parte da esquerda latino-americana vê no voto em Kamala Harris (Partido Democrata) uma forma de se opor ao avanço fascista encarnado por Donald Trump (Partido Republicano). Isso,  ignora o fato de que Kamala Harris responde aos interesses econômicos e geoestratégicos dos EUA. O imperialismo estadunidense que promove o golpes de Estado como a principal arma fascista na América Latina, além do apoio  ao regime nazista contra os povos da Ucrânia e o Estado colonial sionista contra os palestinos.

Isso acaba fazendo com que o voto em Kamala Harris seja funcional ou mais funcional para golpes de Estado na América Latina. Lembrando, por exemplo, que o golpe contra Dilma em 2016 foi sob a presidência democrata, partido de Kamala Harris.

Hoje, a luta contra o golpe de Estado e o fascismo, na América Latina, passa pela vitória de Maduro nas próximas eleições venezuelanas em 28 de julho, em um contexto em que o próprio Maduro pede uma ampla frente antifascista internacional.

Portanto, no nível eleitoral, o principal obstáculo que pode se opor ao avanço do fascismo no continente é o voto no chavismo nas próximas eleições. Consolidando assim, a tendência do chavismo de resistir ao golpe promovido pelo imperialismo, recorrendo à mobilização e armamento das massas venezuelanas com base nas conquistas sociais. Isso faz com que seja na Venezuela, onde a luta contra o golpismo e o fascismo no continente é mais sólida.

Nesse sentido, é importante manter a trincheira venezuelana contra a direita fascista, agora representada por Edmundo González Urrutia, candidato da ultradireita. Urrutia é apoiado pela líder da oposição, isto é, do fascismo, do golpe de Estado e do imperialismo, María Corina Machado. Essa opositora é agente de Biden-Harris nas próximas eleições venezuelanas no domingo, 28 de julho.

PELA VITÓRIA DO CHAVISMO NAS ELEIÇÕES DA VENEZUELA!

ABAIXO O FASCISMO, O GOLPISMO E O IMPERIALISMO NA AMÉRICA LATINA!