Fumaça após o ataque no míssil iemenita (Fonte: TV Al Manar)

O Hezbollah, a Jihad Islâmica e outras organizações armadas têm lançado foguetes e drones contra Israel a partir de países vizinhos. E Tel Aviv intensificou seus ataques contra esses movimentos em territórios estrangeiros desde que o grupo palestino Hamas reagiu às provocações do Estado colonial de Israel em 7 de outubro de 2023.

O Hezbollah lançou um ataque massivo contra alvos do exército de ocupação israelense no final de agosto em resposta à morte do comandante Fuad Shukr em um ataque da Força Aérea israelense a um subúrbio de Beirute. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse em um discurso que o principal alvo do ataque retaliatório seria a base da unidade 8200 Glilot, do exército israelense.

Movimento libanês Hezbollah ( AP Photo / Hassan Ammar)

Na quinta-feira (12/9), o canal de TV libanês Al Mayadeen anunciou que um ataque do Hezbollah à base da unidade de inteligência 8200 Glilot, nos subúrbios de Tel Aviv, resultou na morte de 22 militares israelenses e deixou 74 feridos. No sábado (14/9),  o Hezbollah, pela primeira vez, atacou o quartel-general da unidade de artilharia e mísseis das Forças de Defesa de Israel (FDI) ao noroeste do Lago de Tiberíades, também conhecido como mar da Galileia. No domingo (15/9), o Hezbollah declarou ter atacado pelo menos, dez posições do Exército israelense, incluindo o quartel-general da 188ª Brigada Blindada perto do assentamento Shaal.

Para completar,o movimento Ansar Allah, do Iêmen, também conhecidos como houthis, assumiram a autoria do lançamento de um míssil superfície-superfície que que caiu perto do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, no domingo (15/9).

Os houthis, que controlam o norte do Iêmen, dispararam repetidamente mísseis contra Israel, no que consideram ser atos de solidariedade com os palestinos, desde os ataques iniciados por Israel à Faixa de Gaza, depois da ação de resist6encia do grupo palestino Hamas, em 7 de outubro de 2023.

Os houthis também atacaram Israel com drones, incluindo um que atingiu Tel Aviv pela primeira vez em julho, matando um homem e ferindo quatro pessoas.

Isso tudo representa o aumento da resistência ao expansionismo do Estado colonial de Israel a serviço do imperialismo dos Estado Unidos.