Na Palestina e na Ucrânia, venceremos o nazismo e o imperialismo
Apesar da profunda dor causada pelo genocídio em Gaza, os palestinos, o povo mais oprimido nos últimos 100 anos, está ganhando a guerra nas ruas, na diplomacia, na política de negociações, na mídia, na estratégia e moralmente.
Nós estamos ganhando a batalha das ruas porque centenas de milhares se mobilizam hoje pela causa palestina. Nossa geração protagoniza as maiores manifestações em defesa da palestina de todos os tempos, em todos os países!
A estratégia de Israel-EUA-UE está sendo derrotada. Ainda em setembro, Netanyahu anunciou na ONU que Israel estava empenhado em criar um “Novo oriente médio”, um corredor da Ásia à Europa, alternativo à nova rota da seda chinesa. Com um mapa e um marcador vermelho, ligou a Península Arábica à Europa, demostrou visualmente o grande projeto de infraestrutura regional apresentado por Biden durante a reunião do G20. Para consumar o plano, era necessário eliminar Gaza do mapa, promover uma limpeza étnica, saquear as reservas de gás e petróleo da Cisjordânia e do litoral de Gaza.
Contra essa estratégia da “solução final” nazisionista, as organizações palestinas precisavam reagir. E assim o fizeram no 7/10/2023. Nesses quase dois meses foram mortos muito mais palestinos. Nunca se matou tanta criança e jovens de uma só vez em toda a história da humanidade. Mas o que determina a vitória ou derrota não é o número de vítimas de um ou outro lado. Antes de serem derrotados, os alemães mataram 4 vezes mais soviéticos, os EUA mataram 20 vezes mais vietnamitas.
No início de sua contra-ofensiva, o governo de Israel anunciou que não negociaria mas destruiria o Hamas, ameaçou jogar uma bomba nuclear em Gaza, recusou qualquer trégua humanitária sem a libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
Mas, poucos dias depois, foi Israel quem recuou, após sofrer derrotas em todos os terrenos. Diplomaticamente, naufragou o plano de unidade com os países árabes contra a palestina. Na ONU, a maioria dos países condenou a ofensiva de Israel. A China desmascarou a farsa do “direito de defesa” porque Israel é o invasor histórico e o direito de defesa cabe aos palestinos. Jordânia, Turquia, Chile, Venezuela, Espanha, Irã, Iraque e Colômbia condenaram o genocídio e nove países romperam relações diplomáticas com Israel.
O Hamas não só não foi destruído como tornou-se o principal instrumento de defesa dos palestinos contra o holocausto nazisionista. O Hamas e outras organizações da resistência já destruíram 1/3 dos blindados israelenses. Segundo o site palestino "Sou Palestina":
Os bombardeios israelenses contra Gaza e a alegria pela libertação de prisioneiros levaram a um maior apoio ao Hamas na Cisjordânia ocupada por Israel, apesar de a Autoridade Palestina ser o governante há duas décadas. Para muitos palestinos que vivem na Cisjordânia, os prisioneiros libertados tornaram-se um símbolo poderoso da capacidade do Hamas para alcançar resultados tangíveis e da sua vontade de lutar pela causa palestina. O slogan “o povo ama o Hamas” foi repetido entre a multidão com a libertação de prisioneiros. O Hamas e outros grupos armados são os únicos em quem podem confiar para os proteger. https://twitter.com/soupalestina/status/1730285470129573983
Também os guerrilheiros do Hezbollah (Líbano) e dos Hutis (Iêmen) vêm realizando ataques bem sucedidos, forçando a fuga de de colonos invasores.
Midiaticamente a campanha sionista também está sendo derrotada. Foram desmascaradas as mentiras sobre “bebês decapitados” e “estupros” do Hamas. Revelou-se que grande parte dos jovens israelenses mortos no 7/10 foram massacrados pelo próprio exército de Israel, sob o “Protocolo Aníbal”, que determina 'melhor morto do que sequestrado' e orienta a execução dos seus próprios a ter que negociar com os palestinos.
Mas, Israel foi obrigado a negociar com o demonizado Hamas, reconheendo-o como legítimo respresentante do povo palestino e a aceitar uma troca de prisioneiros de 3 para 1. Existem ainda milhares dos nossos presos nas masmorras nazisionistas, como a ativista Ahed Tamimi. Sendo materialistas e dialéticos, nos solidarizamos com todos aqueles que acreditam no triunfo da causa palestina e em cada ação de resistência comemoram: “Allahu Akbar!”. Venceremos!
Na Ucrânia, a intervenção militar russa iniciada em 2022 completa 650 dias. Graças à essa operação defensiva, a população de Donbass começa a reconstruir a vida, apósm sofrer 8 anos de ataques sanguinários dos nazistas de Kiev, que assassinaram 14 mil pessoas desde o golpe de 2014 orquestrado pelo imperialismo. Derrotada, a OTAN abandona gradualmente Zelensky.
Unificar a luta contra o imperialismo e o nazismo!
Solidariedade ao povo da Palestina e ao povo de Donbass!
Em defesa de Breno Altman (PT), de João Costa Pimenta (PCO) e de todos aqueles perseguidos e processadoos pela reação sionista, como o são os judeus antisionistas!
Pela ruptura das relações com Israel! Por uma palestina multiétnica e socialista!