60 anos do golpe de 1964
Registro de atividades do Partido Comunista em São Paulo
No momento que se completa 60 anos do golpe de estado empresarial militar, entre os dias 23 de março e 2 de abril a militância do Partido Comunista participou de várias manifestações em repúdio aos processos golpistas de 1964 e ao golpe de 2016.
Trabalhadores em Educação das redes públicas e privada, estudantes universitários, operários da construção civil e aposentados do PC participaram das atividades convocadas pelas Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, na Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, na capital paulista e no Largo do Rosário, em Campinas.
As atividades incluíram em seus eixos, além do combate a anistia dos golpistas de 1964 e 2016, também a denúncia do genocídio perpetrado pelo imperialismo e pelo sionismo na Palestina.
Declaração do PC para o 23 de março de 2024
Punição para os golpistas de 1964 e de hoje!
O PC assinou as convocatórias dessas atividades e também as convocou por materiais próprios. Nas atividades distribuiu centenas de panfletos do partido para o ativismo presente.
Em seus materiais o PC caracterizou como fascistas ao golpe e ao regime político nascido em 1964, bem como o governo Bolsonaro. Nossos materiais criticaram a política de avestruz adotada pelo governo Lula de tentar silenciar o movimento de massas, desestimulando a realização dos protestos, enquanto nas ruas e nos quarteis o golpismo segue se articulando e crescendo.
O PC caracteriza que a violência política é um instrumento do capital para ampliação da exploração de classes e defende a punição para os golpistas de 1964 e de hoje, a expropriação do capital que lucrou e lucra com os processos golpistas, anulação do conjunto das medidas golpistas que arrancam uma mais valia extraordinária do proletariado e o pleno direitos políticos para a classe trabalhadora.
Oradores do PC disseram nunca mais para todas as formas de ditadura do grande capital, ao mesmo tempo em que defenderam a ditadura revolucionária do proletariado e a necessidade da unidade internacionalista dos comunistas para derrotar o imperialismo e o fascismo no Brasil na Ucrânia e na Palestina.