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O imperialismo dos EUA quer um assassino como presidente da Venezuela

O imperialismo dos EUA quer um assassino como presidente da Venezuela

O candidato à presidência venezuelana de extrema direita, coordenou a Operação Centauro, que assassinou membros de várias comunidades religiosas em EL Salvador. Ele é o escolhido pelo imperialismo dos EUA para governar a Venezuela contra a vontade do povo.

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Foto: Wikipédia

 

Edmundo González Urrutia (candidato à presidência da Venezuela pela extrema direita) coordenou assassinatos em comunidades religiosas em El Salvador. Isso aconteceu Hurrutia quando era o número dois na Embaixada da Venezuela, junto com o embaixador Leopoldo Castillo, conhecido como "El Mata Curas".

Isso aconteceu entre 1979-1985, no âmbito do Plano Condor em El Salvador. O Plano Condor foi um projeto de contrainsurgência promovido pelo governo republicano Ronald Reagan contra o povo salvadorenho para impedir o avanço das forças revolucionárias e populares. A intervenção do imperialismo estadunidense prologou a guerra civil.

A missão do embaixador Castillo e de Hurrutia era serem agentes da morte. Nos documentos desclassificados da CIA, em fevereiro de 2009, Castillo foi mencionado como corresponsável pelos serviços de inteligência que coordenaram, financiaram e deram a ordem para a execução da Operação Centauro.

A operação consistiu numa série de ações violentas do exército salvadorenho e dos “esquadrões da morte” para eliminar fisicamente comunidades religiosas cristâs reunidas em torno teologia da libertação, que  procuravam uma solução pacífica e negociada da guerra.

Nos anos em que a embaixada esteve sob responsabilidade de Castillo e Hurrutia, o exército e os "esquadrões da morte" deixaram um saldo de 13.194 civis assassinados, entre eles San Oscar Arnulfo Romero, quatro monjas Maryknoll e os sacerdotes Rafael Palacios, Alirio Macias, Francisco Cosme, Jesús Cáceres e Manuel Reyes. E embora já não exercesse mais a função diplomática, ainda ocupava cargos como assessor de estruturas de inteligência, quando foram assassinados seis jesuítas e duas trabalhadoras em 16 de novembro de 1989.

Os crimes apoiados pela gestão de Leopoldo Castillo e seus colaboradores como Hurrutia são considerados “crimes contra a humanidade” e, portanto, são imprescritíveis.

Qual lições tiramos disso: o imperialismo dos EUA está procurando assassinos para defender seu interesses, como ZelensKy (Ucrânia), Nethanyahu (Israel) e Hurrutia (Venezuela).

Fonte: https://operamundi.uol.com.br/opiniao/o-rosto-oculto-de-edmundo-gonzalez/

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